segunda-feira, outubro 23, 2006

Que Massa!

Sobre o megacampeão, Michael Schumacher, já comentei num post anterior. Sobre Fernando Alonso, apesar do bicampeonato, ainda acho pouco provável que ele seja um eventual substituto do alemão. Sobre Massa, esse não me surpreendeu. Se tecnicamente ainda há muito o que apresender, ele é ousado, tem muita vontade de vencer e, sem medo, acelera tudo o que pode. Pela primeira vez, Felipe teve a oportunidade de correr no Brasil com um carro competivo. E fez bonito. Venceu, e emocionou a todos os fãs da F-1 ao repetir o gesto do genial Ayrton Senna, de parar junto aos fiscais e pegar uma bandeira do Brasil para, novamente, após 13 anos, comemorar a vitória de um brasileiro em seu país. Foi realmente massa!
Mas queria falar de Rubinho Barichelo. Esse perna-de-pau que, antes de parabenizar Felipe, disse à Globo que sentia uma "pontinha de vontade" de estar lá (no primeiro lugar do pódio). E mais: insinuou (ou afirmou) que Felipe só venceu porque Schumacher "estaria fora". A verdade é que Rubinho veio ao Brasil com seu Ferrari ainda em melhores condições do que os carros de hoje. Havia toda uma atmosfera, por duas vezes, para que o brasileiro vencesse em seu país e, por incompetência, uma vez da Ferrari, que deixou o carro sem combustível, outra do próprio Barichelo, que rodou numa das curvas de Interlagos, o piloto brasileiro sequer passou perto de uma vitória no Brasil. Já passou da hora de Barichelo ter a dignidade de reconhecer que é um piloto limitadíssimo, e abondonar a carreira. Isso se não quiser continuar com "uma pontinha de vontade" de estar lá, no lugar de Felipe, o Massa!

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