sexta-feira, maio 27, 2005

A Festa

Brasil, anos 70. Jovens estudantes e jornalistas lutam pela liberdade. Um conflito na praça, uma festa entre quatro paredes, diálogos teatrais. Notícias de jornais cortes de cinema e videoclipe. Caos, desordem, mentira. Sexo e dor. Uma história de amor. Falo aqui do que considero um dos livros mais violentos, eróticos e implacáveis que li: “A Festa”, de Ivan Ângelo. Um romance cheio de emoção, deslumbrante em sua ousadia. Em minha modesta opinião, um clássico da literatura brasileira, tato que já foi traduzido em diversos idiomas. Uma lição de como escrever bem e, ao mesmo tempo, refletir sobre a condição humana e o destino do nosso país. Este livro, sem dúvida, facilita o necessário e mais produtivo esporte diário, para o corpo e para a alma: a leitura.